São bem-vindos textos que

1) utilizem bancos de dados de censos demográficos, educacionais e avaliações sistêmicas;

2) apresentem resultados de pesquisa comparativa entre sistemas escolares nacionais de EB ou de redes escolares públicas e privadas como variável na construção de desigualdades de oportunidades educativas;

3) discutam a relação entre EB e mundo do trabalho;

4) discutam experiências de instituições escolares de EB com resultados significativos sobre a permanência e a aprendizagem dos estudantes;

5) apresentem pesquisas sobre segmentos sociais específicos (camadas populares, classes médias, elites econômicas etc.) e suas relações com a EB;

6) discutam a implementação da BNCC e seus efeitos efetivos sobre a qualidade da EB; 7) investiguem políticas públicas voltadas para a EB e seus resultados na contenção das desigualdades educacionais.

São bem-vindos textos que

1) utilizem bancos de dados de levantamentos populacionais e de avaliações sistêmicas e institucionais sobre ES e PG;

2) abordem políticas públicas voltadas para ES e PG;

3) discutam práticas de IES e os seus resultados para a superação de desigualdades socioeconômicas e acadêmicas;

4) abordem dilemas do acesso relacionados à políticas de cotas;

5) apresentem estudos sobre cursos de graduação e PPGs,

6) abordem trajetórias acadêmicas;

7) estabeleçam relações entre o ES e a PG com o mercado de trabalho;

8) investiguem o processo de institucionalização das Ciências Sociais/Sociologia, Antropologia e Ciência Política no Brasil e em outros contextos nacionais.

São bem-vindos textos que

1) discutam abordagens teóricas da sociologia da juventude e das gerações articuladas com a sociologia da educação;

2) discutam a condição juvenil e suas expectativas sobre a escolarização, levando em conta marcadores sociais da diferença e a população juvenil “nem-nem”;

3) discutam as relações entre juventude, educação e trabalho;

4) discutam a cultura e comportamento juvenil (geração z, alfa) com a cibercultura e educação;

5) abordem fenômenos como violência escolar intramuros (bullying, discriminações, agressões etc.) provocadas por tensões identitárias de subculturas juvenis;

6) tensões entre cultura juvenil e autoridade nos espaços escolares (indisciplina e violência).

São bem-vindos textos que

1) discutam práticas institucionais e políticas públicas relativas à educação inclusiva (abrangendo a neurodiversidade e corporalidades não-normativas), a educação diversificada (EJA) e educação diferenciada (quilombolas, indígenas, educação do campo, educação de pessoas em situação de privação de liberdade ou medidas socioeducativas);  

2) abordem as tensões entre o ensino laico e o recrudescimento da religião como base moral pedagógica;

3) abordem as disputas entre segmentos empresariais e aqueles que apostam no fortalecimento da educação pública;

4) abordem o processo de militarização e disciplinarização escolar em redes de ensino e unidades escolares.

São bem-vindos textos que

1) discutam processos e trajetórias de escolarização, práticas e resultados escolares observados em periferias urbanas e em espaços alternativos de educação;

2) investiguem espaços socioeducativos e experiências de escolas situadas em áreas conflagradas, afetadas pela violência armada (extra escolar);

3) tratem das consequências e impactos educacionais decorrentes das políticas de segurança públicas ou da exposição aos confrontos armados;

4)  abranjam as políticas públicas na modulação das dinâmicas entre educação, desigualdades e violência;

5) que discutam as representações sociais dos atores educativos e sociais (estudantes, docentes, famílias, policiais, empresariado, autoridades públicas etc.) sobre violência urbana e educação.

São bem-vindos textos que

1) utilizem as perspectivas sociológicas e antropológicas, tomando como recursos metodológicos centrais a etnografia (clássica) e o trabalho de campo para a compreensão do cotidiano, da cultura e das experiências em instituições escolares ou a etnografia digital para compreensão da cibercultura educacional (em redes sociais ou internet de forma ampla);

2) investiguem a instituição escolar, metaforicamente, como aldeia, ou seja, pensando as dinâmicas do ambiente escolar como parte de um sistema material e simbólico de organização do mundo social;

3) que discutam os usos da etnografia (clássica ou digital) em pesquisas educacionais, a partir de autores e pesquisas de referência.

São bem-vindos textos que

1) abordem as relações entre desigualdades educacionais e desigualdades de acesso à infraestrutura urbana e aos equipamentos públicos , apoiados em pesquisas empíricas com fundamentos teórico-metodológicos inovadores;

2) abordem casos de escolas em territórios marcados por desigualdades urbanas, sobretudo seus sujeitos - considerando gênero e raça como marcadores fundamentais para pensar a vivência nas cidades e a experiência escolar;

3) abordem os impactos da violência urbana nos processos de ensino-aprendizagem;

4) apresentem relatos de experiências sobre atividades extracurriculares (feiras, trabalhos de campo, visitas a espaços culturais etc.) envolvendo a comunidade escolar na construção do entendimento do direito à cidade;

5) que analisem conteúdos de livros didáticos, mídias, jogos educativos e recursos audiovisuais sobre desigualdades urbanas e direito às cidades.

São bem-vindos textos que

1) investiguem as representações sociais dos atores educativos sobre o uso das NTIC;

2) discutam as tecnopolíticas dos dados e algoritmos e sua relação com o ensino;

3) analisem experiências de formação inicial ou continuada no campo das NTIC, abordando os princípios envolvidos e o nível de criticidade propostos;

4) apresentem experiências de práticas de ensino, de avaliações e de adaptações curriculares envolvendo usos de NTIC e inteligência artificial (IA) e seus efeitos sobre o engajamento dos estudantes e formação de pensamento crítico relacionado à desinformação no ciberespaço;

5) investiguem as redes sociais e a novas dinâmicas de comunicação entre professores-alunos, incluindo o ensino remoto, aulas e tutoriais na web, blogs, vlogs, educação à distância (EaD) etc.

São bem-vindos textos que

1) analisem criticamente teorias e práticas educacionais colonialistas;

2)  abordem perspectivas teóricas de autores das  Ciências Socais e Educação sobre o colonialismo e pós-colonialismo/decolonialismo e sua aplicação no campo educacional;

3) apresentem discussões no campo do currículo sobre a integração de perspectivas plurais;

4) relatem experiências de práticas de ensino e estratégias pedagógicas baseadas nos princípios da educação decolonial, antirracista e interculturalidade;

5) analisem a presença ou ausência de perspectivas decoloniais em obras didáticas de ensino de Ciências Sociais na Educação Básica.

São bem-vindos textos que

1) analisem os documentos oficiais da reforma do Ensino Médio em âmbito nacional ou estadual;

2) abordem o processo histórico que levou à atuação de grupos empresariais no campo educacional nos anos recentes;

3) investiguem representações sociais dos atores educativos (docentes, estudantes, agentes escolares, gestores públicos, empresários, movimentos sociais, etc.) sobre o NEM;

4) analisem ações sociais e políticas que buscam a revogação ou manutenção do NEM;

5) discutam o lugar do ensino das Ciências Sociais nos currículos das redes estaduais, federais e privadas de ensino;

6) analisem a presença dos conhecimentos sociológicos nos livros didáticos da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHSA), Projetos Integradores e Projeto de Vida;

7) apresentem relatos de experiências sobre práticas de ensino e práticas curriculares em unidades escolares específicas sintonizadas com a implementação do NEM.

São bem-vindos textos que

1) tratem das experiências, potencialidades e desafios dos programas de formação docente, como o PIBID, Residência Pedagógica ou estágios curriculares obrigatórios, bem como projetos de pesquisa, de extensão e de ensino relacionados à formação docente em Ciências Sociais;

2) discutam currículos dos cursos de licenciatura em Ciências Sociais;

3) abordem a identidade e profissionalização docentes;

4) discutam formas inovadoras de práticas de ensino (como metodologias ativas) e de avaliação;

5) tratem de espaços formais e não formais (como redes sociais, websites, cursos pré-vestibulares etc.) de ensino das Ciências Sociais;

6) apresentem pesquisas e experiências com livros didáticos da componente curricular Sociologia.